Eucelomados - Deuterostomios

Filo equinodermatos
(estrelas-do-mar, ouriços-do-mar, bolachas-da-praia)



O  sistema digestório do filo é completo, ou seja, formado por boca e ânus. Na digestão dos equinodermos, há algumas curiosidades. A estrela-do-mar, por exemplo, regurgita seu estômago pela boca, libera enzimas digestivas e muco diretamente sobre a presa. Depois o estômago é recolhido, juntamente com o alimento previamente digerido.

Filo cordados

(tunicados, lanceolados, vertebrados)

1 - Classe agnatas (peixes sem mandibulas: lampreias e feiticeiras)



  • A Lampreia fixa-se na parte ventral dos animais , sugando o sangue e engolindo pedaços do tecido.
  •  Liberam substâncias anti-coagulantes durante a ingestão do sangue;
  • O alimento passa para a faringe, esôfago e cai no intestino;
  • No intestino ocorre digestão química dos tecidos e absorção de nutrientes. O tiflossole aumenta a superfície de absorção; 





   2 - Classe placodermi (primeiros peixes com mandibulas)
         (peixes extintos)

 3 - Classe chondrichthyes (peixes cartilaginosos: raias, tubarões)


A boca dos condríctes ocupa posição ventral, possui maxilar e mandíbula e dentes triangulares e afiados, formando até 7 fileiras de dentes. Condríctes bentônicos que se alimentam de animais com carapaça dura possuem dentes arredondados e achatados. A língua é pouco desenvolvida, possuindo poucos músculos e é fixa no assoalho da boca. A maior parte das papilas gustativas está na região anterior do esôfago, que é todo pregueado longitudinalmente para aumentar seu diâmetro quando o alimento passa. O estômago possui uma mucosa pregueada e com glândulas produtoras de enzimas digestivas. O intestino delgado é curto, porem possui pregas e dobras para aumentar a superfície de absorção. O intestino grosso também é curto, terminando na cloaca.
Os condríctes marinhos possuem uma expansão digitiforme na porção terminal do intestino grosso, chamada glândula de sal, que serve para excretar o excesso de sal presente no organismo. As brânquias também eliminam sal para manter o equilíbrio osmótico do corpo.
O fígado destes animais é muito grande, com 2 lobos, contendo muito óleo, para auxiliar na flutuação, podendo ser responsável por até 20% do peso do animal.

4 - Classe osteicties (peixes com ossos)


    

Tem a boca grande em posição terminal, rodeada de maxilas e mandíbulas distintas, onde estão implantados dentes cônicos e finos. Existem outros dentes, localizados nos primeiros arcos branquiais, úteis para prender e triturar o alimento. Na boca existe ainda uma pequena língua, ligada ao chão da cavidade e que ajuda nos movimentos respiratórios.


5 - Classe amphibia ( salamandras, sapos, cobras-cegas)










Em geral, os anfíbios se alimentam de insetos, embora as espécies mais corpulentas, como a rã-touro americana, cheguem a capturar peixes e pássaros. A língua, pegajosa, projeta-se para fora da boca a fim de capturar as presas e se retrai. Possuem dentes de pequeno tamanho. O reto, parte final do intestino, desemboca numa cloaca a que também se liga a bexiga. Os dejetos líquidos que se geram no corpo são expulsos pelos rins e condutos urinários.



6 - Classe répteis (dinossauros, jacarés, cobras,lagartos, tartarugas)







A boca abre-se largamente e os dentes são fortes, servindo para ataque, defesa e segurar a presa. Entre a cavidade bucal e a faringe há uma dobra transversal que isola a cavidade para não entrar água nos pulmões quando o animal abrir a boca dentro da água.
O alimento passa da boca para a faringe, seguindo para o esôfago, estômago, intestino delgado, cloaca e o que não foi aproveitado é eliminado para o ambiente através do ânus. A cloaca é a saída dos sistemas digestivo, excretor e reprodutor.
















7 - Classe aves (passáros)




















O sistema digestivo propriamente dito está dividido nos seguintes compartimentos:
  • Bico
  • Esófago
  • Papo
  • Proventrículo
  • Moela
  • Intestino
  • Cloaca

Bico

Bico podem variar significativamente em tamanho e forma de espécie para espécie. O bico é composto de uma mandíbula superior o chamado maxilar, e uma parte inferior chamado de mandíbula. A mandíbula é feita de osso, normalmente oco ou poroso para manter o peso ideal para voar. A superfície exterior do bico é coberta por uma fina bainha de esporões córneos. Entre a dura camada exterior e os ossos há uma camada vascular contendo vasos sanguíneos e terminações nervosas.
Em algumas aves, a ponta do bico é rígida, sendo utilizadas para tarefas como quebrar nozes ou matar presas. Em outras aves, como patos, a ponta do bico é sensível e contém nervos, para localizar as coisas pelo toque. Diferentemente dos maxilares com dentes, bicos não são usados para mastigar.

Esôfago

O esôfago é um órgão oco que com suas contrações através dos movimentos peristálticos fazem com que o bolo alimentar avance até o papo (em 2 segundos, aproximadamente) mesmo que esteja de cabeça para baixo.

Papo

Nas aves, o esôfago apresenta uma dilatação em forma de saco designada por papo. Os alimentos são aí armazenados temporariamente, permitindo uma diminuição da freqüência de refeições porque os alimentos permanecem no papo e só depois é que passam a um ritmo adequado para o pro-ventrículo.
No papo ocorre algumas fermentações e imbebição dos alimentos com mucosidades, preparando-os para a digestão gástrica posterior. O papo também permite a regurgitação de alimentos previamente digeridos para os filhotes.

Proventrículo

É uma das partes constituintes do estômago composto das aves. Como é responsável pela digestão química dos alimentos, também é designado como "estômago químico". Nas aves granívoras, depois de os grãos serem amolecidos com água no papo, a digestão continua no proventrículo, onde os sucos digestivos, com as suas enzimas, iniciam o processo digestivo químico.

Moela

A moela faz parte do sistema digestivo das aves (principalmente das aves granívoras) e realiza a digestão mecânica dos alimentos. Na boca das aves não há dentes, mas um bico que é adaptado ao tipo de alimentação mais comum de cada espécie. À boca, segue-se o esófago é encontrada uma bolsa chamada papo. Nele o alimento vai sendo amolecido para depois avançar até o estômago químico, que solta enzimas digestivas para que se inicie o processo de digestão, que terminará na moela.
A moela é um compartimento muito musculado do tubo digestivo, final, onde com a ajuda de pequenas pedras e areia, os nutrientes são esmagados.

Intestino

O intestino é a parte final do tubo digestivo dos animais, responsável pela absorção de nutrientes e água e pela excreção dos resíduos.
Em animais ovíparos (aqueles que põem ovos), a o canal que pelo qual o ovo passa dos ovários para fora do corpo é conhecido como oviduto.

Cloaca

Câmara onde se abrem o canal intestinal, o aparelho urinário e os oviductos das aves e dos répteis.
Nos animais daqueles grupos em que ocorre fecundação interna, o macho inocula o esperma na cloaca da fêmea; quando esta operação ocorre juntando as duas aberturas cloacais, denomina-se "beijo-cloacal".


 Aparelho digestivo

      Das aves mostra muitas modificações interessantes, algumas das quais estão associadas à ausência de dentes, neste grupo. Como não existem lábios, não há glândulas labiais na boca, nem glândulas intermaxilares. Entretanto as glândulas sublinguais estão presentes.
Parece que tanto a amilase como a ptialina existem na saliva das aves, apesar de existirem poucos indícios de que estas enzimas participem da conversão do amido em açúcares mais simples. nas aves granívores e carnívoras, existe uma porção do esôfago em forma de saco, chamada papo, que se destina ao armazenamento temporário de alimentos (Fig.1). Não há glândulas digsetivas no papo, apesar de, nos pombos e nas espécies aparentadas, existirem duas estruturas semelhantes a glândulas, que produzem uma substância nutritiva, chamada leite dos pombos, que é regurgitada pelos pais, para alimentar seus filhotes.
A ação destas glândulas é estimulada por um hormônio chamado prolactina que é produzido pelo lobo anterior da hipófise, durante a época de reprodução.
O estômago das aves éformado por uma porção glandular anterior, chamada proventrículo, que secreta os sucos gástricos e uma câmara posterior, muscular e com paredes espessas, chamada moela. A superfície interna da moela é córnea e frequentemente, cheia de dobras. É aqui que areia e pequenas pedras, engolidas pela ave, tomam parte da trituração do alimento.
O intestino delgado é enrolado ou forma alças. A maioria das aves possui um ou dois cecos, na junção dos intestinos delgado e grosso. Esse é curto e reto e termina na câmara cloacal.


8 - Classe mamíferos
(porcos,ursos,ovelhas,gatos,golfinhos,baleias,tatus,coelhos,morcegos e etc..)

















O sistema digestivo é completo. Na boca, além da língua, há diferentes tipos de dentes (incisivos, caninos, pré-molares e molares). O estômago é simples, pórem nos ruminantes possui quatro câmaras (pança, barrete, folhoso e coagulador). Só os monotremos possuem cloaca; os demais possuem ânus anexos do sistema digestivo: fígado, pâncreas e glândulas salivares.
Os ruminantes apresentam um estômago denominado polig strico, isto é, com 4 câmaras separadas. O trajeto do alimento inicia-se na boca onde é mastigado e misturado com saliva; após a deglutição, desce pelo esôfago e dirige-se à primeira câmara, o rúmem ou pança. Em seguida, vai para o retículo ou barrete, onde é transformado em bolinhas que serão regurgitadas. Após a ruminação, o alimento é novamente deglutido, dirigindo-se, agora ao omaso ou folhoso, onde ocorre a absorção de água. Em seguida, vai para o único compartilhamento semelhante ao dos outros mamíferos, o abomaso ou coagulador. Saindo do estômago, o bolo alimentar agora segue um trajeto igual ao dos demais mamíferos. São ruminantes: boi, girafa, camelo, lhama, veado, etc.

Sistema Excretor
São urotélicos, ou seja, excretam principalmente uréia através dos rins metanefros, os ureteres desembocam na bexiga urinária, da qual sai a uretra, que conduz os produtos de excreção (principalmente a uréia) ao exterior, em geral, por uma abertura independente do aparelho digestivo.
















Primatas
      Os mamíferos possuem hábitos alimentares, que estão relacionados com o seu modo de vida. Muitos são herbívoros, como o boi, o carneiro, o cavalo, o elefante; outros são carnívoros, como o leão, o lobo, a raposa, a onça, o cão. Existem ainda insetívoros, como os musaranhos, a toupeira; e os onívoros, que se alimentam de carne e também de plantas, como é o caso do homem. 
            Depois de mastigados e insalivados na boca, os alimentos são engolidos e levados até o estômago. Ao passarem por várias transformações, seguem do estômago para o intestino delgado, onde os nutrientes passam para o sangue, através das paredes deste órgão. Assim, as substâncias nutritivas podem ser distribuídas pelo corpo do animal. Os resíduos dos alimentos seguem para o intestino grosso, que absorve a água e forma as fezes, que são mandadas para fora do corpo pelo ânus.

Alimentação
Apesar de sua imensa boca, todas as baleias têm o esôfago muito estreito. Por isso, nutrem-se de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a boca de água e depois deixando-a escoar através de uma rede de 400 lâminas ósseas, as quais substituem os dentes - que as baleias não têm.